9 coisas que aprendi fazendo cocô por aí

Depois de uma longa discussão com minha sogra, resolvi investigar um dos atos que sempre esteve presente na humanidade: fazer cocô. Para isso, além de entrevistar amigos e familiares, decidi fazer algo diferente e mais ousado: fazer o número 2 em lugares que eu nunca havia pensado.

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Depois dessa experiência não muito convidativa, aprendi 9 grandes coisas:

1) Você não precisa ser fumante para poder ter aquele momento relax da tarde. Use e abuse dos cocôs para isso. Esse texto por acaso é um ótimo exemplo.

2) Por mais protegido que você esteja, a presença de qualquer ser vivo dentro de um banheiro público não é legal. Causa pânico, te faz brincar de estátua e te obriga a permacer no recinto até que o intruso caia fora.

3) Para cada lugar existe uma sensação única. Das mais intrigantes até as mais reflexivas. Então, amplie o repertório e viva um pouco de tudo.

4) Ser pego no ato pode aproximar relações. Parece bobagem, mas juro que todas as vezes que saí da “cabinezinha” e cruzei com alguém lavando as mãos, fui cumprimentado e surpreendido com piadinhas. Use isso a seu favor, os inalcançáveis chefões estão por aí e também fazem cocô.

5) Para os envergonhados, exercitar o ato em ambientes pequenos e super populosos pode ser uma excelente maneira pra vencer a timidez. Quem nunca precisou usar o banheiro de um ônibus de viagem (SP-RJ)?

6) Se “ele” chamar, atenda a missão. Muitos deles são vingativos. Evitá-los não resolverá o caso e talvez até traga grandes prejuízos.

7) Se o clima de qualquer conversa pesar, sugira como próxima pauta, o nosso querido amiguinho de cada dia. Ele é um excelente reconciliador de diálogos.

8) Sons e cheiros fazem parte do processo. Se o banheiro for reservado, faça disso uma brincadeira sensorial. Mas se estivermos falando de algo coletivo, torça pra orquestra estar de folga e a platéia estar gripada.

9) Quando mandarem você à merda, vá com gosto.

Ilustração: Gabriel Rodriguez

Updater: Bruno Ramalho

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