Adaptabilidade: adaptação é a nova criatividade

Setembro começou com um certo ar de espreita, nessa grande porta fechada que podemos chamar de lapso temporal, que se estende até hoje, desde março. Talvez seja apenas uma impressão, mas o que começo a sentir é um tom de reação, a toda essa inércia que fomos abruptamente condicionados.

Talvez tudo isso seja o início de uma nova postura de positividade.

Refletindo a respeito da esfera profissional atual e da realidade de profissionais e marcas que encontram-se em grande desnorteio de ideias e expectativas, vislumbrei alguns pontos curiosos de reflexão:

O que circula em situação e pensamento na cabeça de boa parte das marcas e profissionais é: profissionais que perderam o emprego ou já estão sentindo cheiro de demissão, marcas que percebem que a crise econômica nem chegou, que acreditam que o esse cenário requer competências que ele ainda não tem, que está velho(a) para novas habilidades, que é muito novo(a) e não tem experiência, que as oportunidades de emprego estão diminuindo, que os concorrentes cresceram e se qualificaram, que está sendo pressionado pelas novas tecnologias, que não tem condições financeiras para investir em si mesmo, que…

Um verdadeiro desnorteio. Mas aqui está o ponto de inflexão: adaptabilidade. Que naturalmente poderia ser a junção de adaptação e criatividade. Mas elas são intrínsecas. E contradizendo o próprio título dessa publicação, adaptação não é a nova criatividade, ela é a sua própria essência.

A primeira noção que precisamos abandonar agora: a estabilidade. A instabilidade veio fazer parte desse — odeio falar isso, mas é válido — “novo normal”.

Como bem disse o Stephen Hawking: “Inteligência é a capacidade de se adaptar a mudanças.”

Capacidade de adaptação é a qualidade mais valorizada em qualquer âmbito.

A única constante é a mudança.

Updater: Ruan Elson Coutinho