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Ainda vão inventar uma maratona de binge-watchings

Se houve umtempo onde tínhamos mais músicas no iPod do que três encarnações poderiam ouvir,agora temos muito mais TV para ver do que todos os binge-watchings que um cérebro pode suportar.

Puxada pela tsunâmica produção americana, a 3ª Era de Ouro da TV que começou nos anos 90, segue bombando agora com o nome de Age of Peak TV. Mas a nossa produção ainda precisa comer muito arroz com feijão – e rápido- para não perder a onda gigante. Qualquer série que andou nos impressionando, provavelmente já está preparando a terceira temporada. E se é difícil acompanhar a produção americana, impossível é assistir tudo.

A crítica americanaPilot Viruet, conta que “mesmo sendo alguém que passa dois terços do dia nafrente da TV, seguindo calendários e ticando as datas de estreia, sempre sou pegade surpresa pelo trailer da segunda temporada de alguma série que nunca haviaouvido falar”.

E não estamos falando apenas da Netflix, Amazon ou da tardia Globoplay. FacebookWatch, Youtube Originals, Hulu, Comedy Central, CNN, Starz on Demand estão nabriga, sem contar os que ainda vão entrar como Disney e Apple.

O sarrafo para a gente está bem alto. A questão é que nosso contingente de profissionais ou se formou nos cacoetes próprios da TV aberta, não existe em número suficiente para a demanda ou ainda está formação. Mais do que isso, considerando que Breaking Bad já é uma criança de 10 anos, a gente precisa ter olhos para as novas temáticas para surpreender as novas audiências. Por exemplo: sabia que o Facebook Watch exibiu um drama adolescente estrelado pela “lesbian Jesus” Hayley Kiyoko, a cantora LGBTQ que gravou “Girls like girls” e cravou 92 milhões de views no Youtube ?

Ou que o AudienceNetwork tem uma comédia sobre poliamor que está estreando a quarta temporada? Jáouviu falar da série Cobra Kai do Youtube Originals, um surpreendente reload baseadoem Karate Kid?

Para conhecer algumas das coisas que estaremos assistindo ou buscando produzir nos próximos anos, dê uma olhada na livremente traduzida lista das melhores produções menos assistidas em 2018” do The Verge. E confesso: da lista toda, eu só tinha assistido ao ótimo “The end of f•••ing world”.

Updater: Duda Hernandez

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