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As marcas e o Mogli

Na batalha final da estória original do Mogli, os lobos se reúnem para enfrentar o tigre mau. O menino lobo corre junto com a matilha pro combate e é parado por seu amigo, o pantera negra, que o joga no chão.
Revoltado o Mogli grita: “Eu quero lutar como um lobo!”
O pantera, ainda com as patas sob o dorso do menino, sabiamente, responde: “Você não pode lutar como um lobo, você não é um lobo. Lute como um homem.”
Mogli segue o conselho e não enfrenta o tigre em um combate corpo a corpo – qual certamente perderia. Aceitar essa fraqueza faz o Mogli ter que usar a inteligência e habilidade pra derrotar o vilão.
As marcas deveriam se inspirar no Mogli.
O Mogli expôs a sua verdade, uma fraqueza: ele não era forte o suficiente. E isso fazia dele hábil.
A fraqueza, na verdade era uma força. Tipo a Volskwageen com o “It’s ugly, but it gets you there”. Ou o “FCK”. Ou o “Pode ser” da Pepsi, “We try harder”, e tantos outros.
Quando uma marca fala das suas falhas, ela fala mais alto ainda do que ela tem de bom.
É assim com o Mogli, é assim com você e é assim com as marcas.
Vulnerabilidade é mais que um ponto fraco. É um ponto de empatia.


Updater: André Choairy
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