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Um post atrasado sobre o Dia das Mulheres
Este post é amanhecido e não tem cara de update. Mas sim, ele é.Muito provavelmente a sua e a minha time lines passaram o dia de ontem carregadas de mensagens, homenagens e reflexões sobre as mulheres. Possivelmente com mais intensidade que há poucos anos. O Brasil Post convidou mulheres para escreverem nesta data diante os seus próprios pontos de vista. Os textos são lindos e ilustram esta verdade pulsante. A Folha noticiou que a revisão de direitos de gênero está dentre as novas prioridades da Onu, temos o nascimento do blog Mulheres Incríveis, das jornalistas Brenda Fucuta e Cynthia de Almeida, que intenciona investigar o protagonismo feminino, projeto homônimo de uma série de encontros que acontece há pouco mais de 3 anos, com mulheres que representam o empreendedorismo independente. Uma iniciativa de um homem, o multi-artista – e antena – Denis Diosanto, em São Paulo. Falando neles, o site Papo de Homem organizou um curso sobre feminismo, para homens. Já a filósofa Marcia Tiburi está oferecendo um curso sobre filosofia feminista só para mulheres ou para homens que se proponham a ir vestidos de mulher. No ano passado também nasceu a Casa de Lua, um hub fabuloso feito horizontalmente por mulheres e para mulheres. No ano passado também foi criado o Think Olga e sua pesquisa constante sobre o que elas pensam, que até lançou uma lista de mulheres que têm arregaçado as mangas e criado projetos de grande relevância social. Sim, algo mudou.

A data já considerada banalizada e de grande apelo comercial até pouquíssimos anos atrás tem tomado novos contornos. E é para este fato que quero lhe atentar.
Estamos diante de uma revolução que está deixando de ser silenciosa, que está perpassando a superfície. A pós-modernidade está podendo ser vista a olhos nús. Não é uma grande coincidência que tudo o que era hegemônico esteja ruindo, que os poderes estejam se subvertendo, que tantas pessoas estejam indo às ruas e que a internet esteja dando escala geométrica ao empoderamento civil.Diante de tudo isto, o dia Internacional das Mulheres se reencontra com os anos 60. Década mais emblemática do semear desta revolução.
E os bombons, flores, estão mais amanhecidos que este post.Avante!
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