Ellie, a psicanalista virtual

Ellie
Ellie

A explicação técnica de como a Ellie funciona é um pouco complicada.

Uma câmera monitora os movimentos faciais da pessoa que senta em frente à tela onde Ellie aparece. Kinect, claro. Reconhece os gestos, movimentos do corpo e do rosto, além de saber a direção em que a pessoa está olhando. Um microfone ajuda a monitorar as oscilações na voz da pessoa, para sentir se ela está falando com convicção, com incerteza, com alegria, receio ou tristeza. Uma espécie de Dr. Cal Lightman computadorizado (há quem prefira a referência de “O Corpo Fala”).

No total, o sistema é capaz de reconhecer cerca de 60 características diferentes e reagir de acordo com essas variações todas.

Ellie, apesar da aparência robótica e não-tão-bem renderizada, tem conseguido extrair bons resultados nos testes. A ideia é prover assistência psicológica automatizada, sem a necessidade de um ser humano do outro lado da linha.

Criada em Los Angeles por pesquisadores da University of South California, Ellie pode conseguir medir resultados diferentes (nem melhores nem piores, “diferentes”) daqueles resultados que conseguem ser medidos por um psicanalista humano.

O resto você vê no vídeo abaixo, ou então no site da NPR.

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