Hijab: opressão ou libertação?

Um desafio

Ontem recebi um vídeo para assistir. Quando ele começou eu fiquei absolutamente vidrada. Uma garota, muito bonita falava com destreza e muita firmeza e a primeira frase dita por ela é:

Hijab | Véu de hijab

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Ele cobre a cabeça e os cabelos. Na interpretação saudita, a mulher deve usar o véu na presença de qualquer homem que seja seu esposo ou da família, sempre que sair de casa e sempre que fazer orações.

Pois bem, o vídeo fala sobre a escolha de muitas mulheres de usar o véu. E não por obrigação, como muitas pessoas acreditam.

Hanna Yusuf fala com convicção sobre como muitos homens e mulheres enxergam o véu: “o símbolo máximo de opressão”, e segue contanto sobre um mundo onde as mulheres costumam ser “valorizadas” de forma reduzida, baseando-se no fascínio sexual revelado muitas vezes em campanhas publicitárias e na cultura capitalista, que estimula o culto à beleza de forma muitas vezes um tanto “sexy”.

Ela sinalize algo MUITO IMPORTANTE:

Por que trouxe esse assunto para luz?

O vídeo é INCRÍVEL.Expressa de maneira rica e muito acessível alguns fatores que muitas vezes as pessoas se esquecem de observar antes de expressar opinião a respeito de qualquer assunto. Este aqui, é apenas um belo exemplo de como pode ser leviano e injusto fazer julgamentos, apontamentos, discussões sem ouvir mais que um dos lados. Nenhuma verdade é absoluta. Não pode ser possível, que em 100% das vezes, apenas uma versão dos fatos seja a melhor e mais correta.Existem perspectivas bastante diferentes. As culturas são diferentes não é verdade? E “adotar” o uso do hijab como forma de opressão unicamente, sem considerar que usá-lo pode ser uma opção de escolha, é leviano.Eu li diversas opiniões e debates gerados a partir deste vídeo. E para resumir, apresento essa nuvem de palavras com os termos mais citados nas opiniões expressas pelos usuários:

Eu concordo muito com a linha de raciocínio criada por Hanna. Ela conseguiu expressar sua opinião sobre a escolha que fez. Baseando-se em fatos concretos vistos por qualquer um de nós em sociedade.Hanna não afirmou que todas as mulheres são obrigadas, e nem que vivem todas  da mesma maneira, seja lá em que cultura for, baseado em que preceito for.

Ela sinalize através de uma defesa, a essência do que acredito e me esforço sempre em não perder: a capacidade de observar, pensar e exprimir opiniões que respeita fé, liberdade de escolha e qualquer forma de pensamento.

Lembrando que respeito não é a mesma coisa que aceitação. É apenas uma forma fácil de dialogar num mundo que anda cheio de preconceitos e achismos.Em nenhuma circunstância isso deveria imperar.

Essa é minha humilde e simples opinião.

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Obrigada Hanna, por expressar de maneira tão clara e liberta de amarras sua escolha pelo hijab.

Abraços, Tatti …

Updater: Do Leitor

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