Madonna Badger e Queen Latifah lembram que todxs somos (ou deveríamos ser) agentes de mudança

Podemos falar que nosso trabalho em propaganda passa por inovação, disrupção e assim por diante, mas no final das contas, é (e sempre será) sobre gente, cuja representação segue distante por uma grande razão: a falta de igualdade de gênero ou olhar diverso na produção criativa das campanhas

Pequenos passos têm provocado movimentos importantes, com impacto em toda a indústria. Graças à Madonna Badger, por exemplo, os jurados do Cannes Lions passaram a receber um pedido de empatia e análise sobre o uso objetivado de mulheres nas campanhas, numa tentativa de evitar representação de papéis sexistas ou racistas.

Em painel sobre a importância de sermos agentes de transformação, Badger lembrou que a maior conquista de uma pessoa chama-se coragem – para aceitar, enfrentar, falar e superar. “Ao entender a potência disso, você passa naturalmente a replicar o aprendizado, resgatando outras tantas pessoas da vulnerabilidade emocional”, completa.

Feminista assumida, Queen Latifah diz nunca ter entendido a vontade de pessoas interferirem na vida de outras pessoas, ou seu empenho em querer limitar o papel da mulher. Para a artista, precisamos agarrar a oportunidade de falar sobre assuntos que costumavam ser varridos para debaixo do tapete, sempre que possível. “É o legado que podemos deixar para as próximas gerações, nesta batalha pelo respeito e equidade”, registrou.

Updater: Monica Gelbecke