Manda mais campanha de ONG que tá pouco

Você pode esbravejar, gritar, lutar contra elas, mas todo ano é isso: as campanhas para ONGs, daqueles vídeo cases lindos, surgem com a proximidade do Cannes Lions. Isso é bom?

Há algumas manifestações sobre o assunto. Uma delas reclama que este tipo de campanha, sem a aparente pressão do capitalismo por trás, é mais fácil de aprovar e mais barato de fazer. Outra questiona por qual motivo não vemos o mesmo tipo de inventividade em campanhas de clientes grandes das mesmas agência.

Um grande maestro um dia proferiu a seguinte frase: “Fazer sucesso no Brasil é ofensa pessoal”. Muitas vezes, as críticas aos cases para ONGs são infundadas. O pessoal critica por criticar. Porém, como disse André Kassu, “é mais fácil tocar um jurado falando de mazelas do que explicando a funcionalidade do side-assist”.

O fato é que a Casa do Zezinho, o Grupo de Incentivo à Vida, a SOS Mata Atlântica, entre outras, precisam de ajuda sempre. O ano todo.

Num mundo ideal, testemunharíamos cases criativos para ONGs durante o ano todo, veríamos clientes varejistas com coragem de arriscar, a vida seria mais importante que Leão e abater até 3% do Imposto de Renda não deveria ser incentivo para ajudar.

Aliás, fica a dica de campanha para o Cannes Lions 2016: o case de ONG que durou o ano todo.

E vocês, o que pensam sobre isso?

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Updater: Leonardo Araujo

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