Metagame: o jogo dentro do jogo

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Quem lê sobre games ou estuda práticas de game design já deve ter se deparado com o termo “metagame”.

Em alguns livros de roteiros dejogos há uma série de definições e estudos para definir o termo, mas a que me agrada mais é a de que metagame é um termo amplo usado normalmente para definir uma estratégia, ação ou método que transcende um set de regras prescrito usando fatores externos que afetam o game ou vão além dos supostos limites do ambiente proposto pelo game.

Ou seja, é o jogo ampliado em outros desdobramentos.

Os últimos dois jogos do Batman para Xbox 360, Playstation 3 e mais recentemente Wii U possuem a ideia de metagame inserido em suas interfaces e nos servem como exemplos excelentes para exemplificar este assunto.

No caso de “Batman – Arkham City” além dos mini games que correm em paralelo com a trama principal havia ainda um conteúdo extra oferecido pelo jogo que amplia a experiência: uma divertida ferramenta de busca na web (como o Google) gerenciada pelo mordomo e braço direito do Batman, Alfred Pennyworth (infelizmente não está mais no ar).

Já no primeiro jogo da série, o “Batman – Arkham Asylum”, havia uma porção de extra challenges e o site http://arkhamcare.com/ (também não está mais no ar) que trazia uma experiência transmidiática com o intuito de fazer com que o player ampliasse sua participação no jogo para além de uma tela só.

A maioria dos grandes lançamentos de video games está trabalhando com a ideia de metagame. As produtoras entenderam que um game deve proporcionar experiências em diferentes níveis para seus usuários e que elas devem pensar em quem quer somente passar pela trama principal, mas devem dar atenção especial para todos que desejam ter um aprofundamento no universo do jogo. Este aprofundamento pode vir como mini games dentro do game principal, partidas multiplayer ou desdobramentos transmidiáticos que complementam a experiência do game.

Updater: Vince Vader

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