Museu da Beata exibe a coleção das obras mais repugnantes de sempre

Com participação da dupla brasileira Enzo Sunahara (redator) e Pedro Martoli (diretor de arte), ainda sob a direção criativa do também brasileiro Leandro Alvarez, a agência portuguesa Lola-Normajean lança o “Museu da Beata”, uma coleção criada para desaparecer.

Nesta campanha provocativa, Maria Beata, uma marca inovadora de cinzeiros portáteis, ironiza a “criatividade” daqueles que descartam “beatas” (termo para bitucas de cigarro em Portugal) nos lugares mais inusitados.

A ideia parte de uma mecânica simples: encontrar pontas jogadas que se parecem com obras de arte ou monumentos, identificá-las com placas provocativas e limpá-las, não sem antes adicionar cada peça a uma exibição numa galeria virtual no Instagram da marca.

Uma bituca apagada sobre uma concha na areia da praia torna-se a obra “O Nascimento da Parvoíce”, em comparação à grande obra de Botticelli “O Nascimento de Vênus”. Bitucas organizadas em círculo são batizadas de “Stonehenge”, e quando postas sobre fezes animais tornam-se uma obra intitulada “Self-portrait”.

Além de conscientizar as pessoas a respeito da maior fonte de lixo dos oceanos, a ideia étambém convidar toda a gente a encontrar estas obras repugnantes, fotografar e limpá-las.“Qualquer um pode ser um curador do Museu da Beata”, diz a criatividade, que tambémaponta uma solução muito mais simples para este problema ambiental: descartarcorretamente as bitucas nos cinzeiros portáteis da marca.

FICHA TÉCNICA

Agência Lola Normajean

CEO: Rodrigo Silva Gomes

CCO: Leandro Alvarez

Diretores de Arte: Pedro Martoli, Luis Borges

Redatores: Fábio Loureiro, Enzo Sunahara

Diretora de Conta: Vanessa Henriques

Gerente de Conta António Quinta

TV Producer: Sandra Augusto

Produtora The End Films

Diretor de Cena: Filipi do Canto

Fotografia: Mendo Dornellas

Pós produção Imagem e Som: The End Films

Cliente: Maria Beata

Aprovação do Cliente: André Oliveira, Selma Mendes

Updater: Sávio Hatherly