Nextel: Simone Mozzilli (Beaba)

Por aqui a gente já é fã da nossa updater Simone Mozzilli (veja seus posts aqui) há muito tempo, antes mesmo dela ficar famosa pela maneira como encarou/venceu um câncer e como fez disso um propósito de vida, através do BEABA, ajudando crianças (e por tabela famílias inteiras) que passam pela mesma situação. Mas é muito bom ver um pouquinho da história da Simone assim em formato de gala, garota propaganda da Nextel.

https://www.youtube.com/watch?v=l2nBqRbOm5w

Si, você é tão especial que nem precisava ter passado pelo que passou pra gente saber que você é de outro planeta. Parabéns pelas suas vitórias pessoais e profissionais e por fazer a diferença (de verdade, na prática) na vida de tanta gente.

E parabéns para a Nextel pelo “Projeto De Repente a Gente Muda”, com histórias de pessoas que resolveram dar um passo à frente, mudaram o contexto onde estavam inseridas e a vida de muita gente.

E parabéns para a Sunset Comunicação pela criação, produção e amarração das partes envolvidas.

Em uma vida de propósito, nada é sem querer.

(mania de publicitário ficar fazendo assinatura)

UM TEXTO DA SIMONE MOZZILLI

Quando tinha uns 20 anos, passei a comemorar meu aniversário de uma maneira mais divertida. Aí ligava para os meus amigos e falava: “Olha, eu vou fazer em um asilo e eles estão precisando disso, disso e disso”. Escolhia o lugar e ia direto falar com o responsável. Sempre ouvia: “Você quer comemorar seu aniversário aqui?”. E respondia: “Quero. E todos os presentes são pra vocês”.

“Você quer comemorar seu aniversário aqui?”. E respondia: “Quero e todos os presentes são pra vocês”.

Depois de um tempo, comecei a voluntariar em hospitais. Quer dizer… não era exatamente voluntária, mas acabava participando das festas. Foi aí que acabei me tornando amiga das crianças, participando do tratamento e aprendendo muito. Nesse período, já sabia que tinha um cisto no ovário e que tinha uma chance de ser câncer. Só que a chance era pequena, não precisava necessariamente operar num hospital oncológico. Mas já estava lá… A cirurgia que era pra ser rápida, mas acabei acordando 10 horas depois em uma UTI. Exatamente a mesma UTI em que eu ficava com as crianças. Eu estava com câncer de ovário.

“Acabei acordando 10 horas depois em uma UTI. Exatamente a mesma UTI em que eu ficava com as crianças.”

Foram oito meses de tratamento, mas com o passar do tempo, fui melhorando e aquelas crianças começaram a ver que eu estava ficando bem e isso pra elas foi um estímulo: “Poxa! Se ela ficou bem, então eu também posso ficar”.

“Poxa! Se ela ficou bem, então eu também posso ficar.”

A partir desse ponto, virou uma rotina, os médicos sempre me ligavam e diziam: “Chegou uma criança nova, você não quer vir aqui? Dar um oi? Conversar com ela?”. E claro que eu ia. Falava com a criança, com a família. Foi aí que percebi que isso estava dando resultado.

“Chegou uma criança nova, você não quer vir aqui? Dar um oi? Conversar com ela?”.

Nós tínhamos pessoas e profissionais incríveis: médicos, enfermeiras, publicitários. E de repente veio a ideia: por que a gente não junta tudo isso e cria um instituto que informe de maneira clara, objetiva e otimista o que o câncer realmente é? Foi aí que surgiu a ideia do Beaba, o beabá do câncer. Para ensinar e aprender com todo mundo.

“Um instituto que informe de maneira clara, objetiva e otimista o que o câncer realmente é.”

Criamos também um kit higiene, com soro fisiológico, hidrante, filtro solar e sabonete próprio, porque quando você está doente, você tem que ter certos cuidados. Todos esses itens se tornam essenciais. E o mais legal é que a criança que era recebida com um kit, queria fazer a mesma coisa com a criança que chegava depois dela. No fim das contas, a verdade é que entrei no hospital para salvar essas crianças, mas foram elas que salvaram a minha vida.

“A verdade é que entrei no hospital para salvar essas crianças, mas foram elas que salvaram a minha vida.”

Updater: Wagner Brenner

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