O sapo Wolverine que é igual a você

Sapos são anfíbios.Nascem na água, vão para a terra, voltam para água para se reproduzir.

São um exemplo de transição, que respira. Assim como nós, meio analógicos, meio digitais.Adaptabilidade total, o assunto preferido aqui do Update or Die (ou meu pelo menos).

Entre todos os coachadores (?), o sapo cabeludo Trichobatrachus robustus) chama a atenção.É feio pra dedéu.

Além dos pelos, é carnívoro e tem garras.

Garras?

Isso mesmo, garras, igual ao Wolverine e os gatos. Retráteis, inclusive.Quer dizer… mais ou menos.

As do sapo cabeludo são uma gambiarra evolutiva da natureza.

Ele craaaack!… quebra seus ossos de propósito e assim consegue as únicas garras do mundo feitas de osso mesmo (normalmente são de queratina, como as unhas).

Como não são garras de verdade, ficam completamente dentro do corpo. Em situações de perigo, os músculos se tensionam e empurram as garras, que perfuram a pele para sair.Passado o perigo, as garras voltam para dentro e a pele começa cicatrizar até o dia em que será rasgada novamente. Dá para perceber que é um sistema grosseiro, mas funcional.

Um quebra galho da natureza.

“Stuck on Darwin’s Waiting Room”

É o princípio do “good enough”, aquele que é o contrário do “bom é inimigo do ótimo”.Acho que as duas expressões estão certas. Têm seus momentos.

Mas em tempos de transição, sapo cabeludo se dá melhor que sapo careca.

Updater: Wagner Brenner

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