Obrigado, Joe Cocker

Há alguns poucos anos, Kevin e Winnie (nomes fictícios) trabalhavam e viviam juntos. Mesmo trabalho, mesmo bairro e mesma cama. Com tantas coisas em comum, as alegrias e as dificuldades eram, naturalmente, divididas.

As coisas não estavam legais profissionalmente, por vários motivos… para os dois.

No ápice dessa fase conturbada, bem no meio de uma reunião, Kevin, cansado de tudo aquilo e distraído, resolve comprar um par de ingressos (pelo celular) para assistir a um show de Joe Cocker. Sim eles precisavam relaxar, se divertir, colocar as ideias em ordem…

Ele conhecia muito da obra de Joe Cocker, era um grande fã. Winnie relutou um pouco, mas estava fraca mentalmente… logo, entendeu que podia ser uma boa. Uma boa? UMA BOA? Não Winnie! Você estava indo se ajoelhar diante de um dos deuses da música, a voz que encantou o mundo por décadas…

Ele, que era conhecido como Mad dog, ou English man, apareceu para o mundo no fim da década de 60 e explodiu com uma versão de uma música dos Beatles em que ouso escrever: ficou melhor que a original!

FICOU MELHOR QUE A DOS BEATLES! 

Misturava o blues e a classe negra rouca de Ray Charles, a potência negra de Ottis Redding, mas era um branquelo desengonçado e feio. Cara de Ogro. Mas acho difícil encontrar alguém que colocasse tanto “coração” em um interpretação.

Kevin e Winnie (lembre-se, nomes fictícios) estão juntos, firmes, fortes, e ainda irão passar profissionalmente por algumas dificuldades como aquela, mas a voz de Joe Cocker irá sempre ecoar nos corações do casal. Sempre. Pra sempre.

Obrigado por tudo. Descanse em paz.

https://www.youtube.com/watch?v=NXuTcr0j5b4

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