Paul Zaloom, Beakman.

(REPOST)

Arqueologia cultural pelo Netflix, eu me esbaldo nas escavações.

Achei o excelente “Mundo de Beakman”, desde o primeiro episódio, em 1992.

Sim, lá se vão duas décadas que Beakman, Lester (“the guy in the rat suit”) e suas assistentes foram gravados.

Tenho sempre um carinho especial por esses programas infantis que fazem de tudo para juntar conhecimento com diversão e provar que “os outros lugares” é que ensinam de um jeito chato.

Programas como o Mundo de Beakman (entre outros clássicos) ensinam muito mais que ciência, história e biologia. Criam uma ligação dentro do cérebro das crianças e colocam o aprendizado na mesma gaveta da diversão. E a curiosidade vira a estrela, porque depois que viramos adultos parece que tudo precisa ficar mais sério e sem graça para ser levado a sério. Adultos tem muito mais respostas que as crianças. Em compensação, tem muito menos perguntas também.

Descobri coisas interessantes sobre o programa.

O tema, por exemplo, foi feito por  Mark Mothersbaugh, do DEVO. É um pop de sintetizador, mas feito com acordeão. Mark fez também todo sound design, o programa é cheio de efeitos sonoros, foi um dos primeiros a usar esse recurso quase como cartoon, misturado na narrativa.

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O programa foi veiculado em mais de 90 países, mas só durou 6 anos.

Paul Zallom está com 63 anos, mas ainda interpreta o Beakman, ao vivo, em um evento chamado Beakman Live, além de fazer umas palestras. Começou sua carreira como pupetter, assim como Mark Ritts, o inesquecível Lester.Lester morreu em 2009, de câncer. No video abaixo, Paul Zaloom fala mais sobre ele.

http://www.youtube.com/watch?v=AVXkr9NYG4Y

E um “The best of” pra matar a saudades e saudar quem adora empacotar conhecimento com papel de presente. Parabim, parabum.

Updater: Wagner Brenner

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