Pé de IP.05: Amplificação

Quem não conhece Asterix & Obelix? Qual brasileiro não conhece Carminha e Tufão? Quem em São Paulo não conhece Carlos Adão? Assim como estes nomes, muita gente, quase todo mundo, conhece Romeu e Julieta, Cristóvão Colombo, Rei Arthur, Cleópatra, Alexandre, o Grande, Sócrates, o faraó Quéops e a esfinge de Quéfren ou mesmo o Capitão Nascimento de Tropa de Elite. O que faz um personagem atingir públicos cada vez maiores e massificado? Por que algumas estórias ou mitos se restringem a tradições orais momentâneas de cidades, bairros ou nichos (memes) e outras ultrapassam fronteiras geográficas e temporais? Correndo em nossa cultura temos personagens que remontam sua criação intelectual há mais de 5 mil anos. Sua divulgação corre por todos os cantos do mundo e, para alguns casos – como sinfonias de Bach, Beethoven e Mozart -, ultrapassa inclusive os limites do sistema solar gravados em um disco de ouro a bordo da Voyager. Qual o segredo por trás do sucesso de uma propriedade intelectual? Existe alguma fórmula que possamos dominar e aplicar?

Bem-vindxs ao Episódio 05 do Pé-de-IP, um podcast sobre o divertido, transcendente e numérico mundo das Propriedades Intelectuais de Entretenimento (EIPs). Nesse episódio Bruno D’Angelo, fundador da WIP, e seu sócio, Pedro Pizzolato, exploram os mistérios da AMPLIFICAÇÃO dos EIPs. Para ajudar a desvendar esse segredo, nossos convidados rockstars atemporais são: Gustavo Giglio, músico, baixista da banda Kisser Clan no mundo real e baixista da Elis Regina nas telonas, Head of Business & Music na Omelete Co, fundador da Coffee Hunter e sócio do Update or Die – nosso host do Pé de Ipê s2; Isabella Pippitone, Digital Manager Latam da Cartoon Network, co-fundadora da Coloreh, uma marca de roupas para bebês, além de autora de livros infantis; e Oga Mendonça, designer multimedia, film maker e podcaster, host de vários podcasts sensacionais como “Que Que Tá Acontecendo?”, “Mamilos”, “Braincast” e “Cinemático”.Durante muitas décadas a indústria dependia de métodos arcaicos para verificar a audiência e o sucesso de EIPs. Eram caixinhas na casa das pessoas, pesquisas telefônicas, opinião de especialistas e tabulação de informações advindas de bilheterias. Hoje algoritmos poderosos conseguem com bastante eficiência entender o que o público está consumindo. Desde rastreamento em redes sociais, as próprias plataformas VoD/SVoD totalmente digitalizadas até o monitoramento da pirataria via Torrents. Tudo isso contribui para capturar informações bem acuradas de o que está sendo consumido e demando pela população – seja em um bairro, seja em uma cidade, um país ou o mundo todo. Instantaneamente. Existe uma fórmula a ser aprendida a respeito do sucesso de um EIP? A boa notícia é que sim, conseguimos rastrear alguns fatores-chave que implicam no sucesso ou não de uma obra. Entretanto, a má notícia (ou nem tão má assim) é que esses fatores não são exatamente tão fáceis de serem replicados ou industrializados. Um EIP será tão amplificado quanto for capaz de se conectar com seu público-alvo (uma pessoa, um grupo, um conjunto de pessoas ou todos os seres humanos. Essa conexão depende da verdade e do posicionamento do dito e, principalmente, de quem fala o que fala. Tudo isso temperado com curvas de tendências e impactos de situações imponderáveis (como esta triste pandemia que estamos vivendo). Juntos, vamos investigar.

Updater: Bruno D'Angelo

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