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Sanatorium Paulista

“Sanatorium” 2011/ 2015.
Este é o nome de uma das obras de Pedro Reyes, artista mexicano, que está na exposição “Invento, As Revoluções que nos inventaram”, em cartaz na Oca, brilhantemente curada por Agnaldo Faria com Marcello Dantas.
Um conjunto de seis salas onde você pode se inscrever na hora e ter uma consulta terapêutica um tanto quanto diferente. “Na obra, propõe aos visitantes uma outra experiência terapêutica para os males da atualidade: em oposição à solidão do divã, o convívio em comunidade (…) Uma anticiência em prol da liberdade e da sanidade contemporânea”


A experiência chamou minha atenção. Que se tornou ainda mais completa algumas horas mais tarde, ao passear na Av. Paulista aberta. Sem carros. Só pessoas. Andando bem no meio da rua.
“Em oposição à solidão…o convívio em comunidade. A anticiência em prol da…sanidade contemporânea”.
Solitários de bicicleta. Amigos caminhando. Famílias com carrinhos de bebês. Jovens passeando com cães. De um lado, um trio com violoncelo. Do outro, um dj funk. Entrando logo na esquina, algumas barraquinha de comida e a boa música ao vivo ao som de samba.

No MASP, a típica e tradicional feira de antiguidades. Descendo, mais uma maravilha sendo re-descoberta. Era o Mirante. Gente cool. Puta vista. Puta sacada do Facundo.
Tudo junto. Misturado.
Não era um domingo qualquer. Pois as pessoas estavam admiradas. Não paravam de olhar, de caminhar, de vibrar. Até esqueciam de tirar selfies.
E daí entendi o tal do Sanatoriom. “Em Sanatorium, o indivíduo é tratado no coletivo, na cooperação com seus iguais, em nome da progressiva independência dos “especialistas”.No sanatorium se curam pessoas doentes. E SP está sendo curada. Pelos próprios paulistas.
Updater: Do Leitor
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