- Update or Die!
- Posts
- Startup Russa quer trazer anúncios para o espaço
Startup Russa quer trazer anúncios para o espaço

Qual o limite para a publicidade? Aparentemente, em um contexto muitas vezes saturado pela grande quantidade de informações que absorvemos todos os dias e marcas que buscam reinventarem-se para gerar conteúdo relevante aos seus consumidores, esse limite torna-se cada vez mais distante.A startup russa StartRocket pretende criar anúncios no espaço visíveis a olho nu, isso por meio do uso de satélites em miniatura que serão lançado a uma altura entre 250 e 310 milhas (ou 402,5 km e 499,1 km) chamados de CubeSats, criarão ‘constelações’ artificiais que poderão ser vistas durante a noite. Confira abaixo:
O primeiro cliente a ter a marca divulgada dessa forma será o energético Adrenaline Rush, da PepsiCo Rússia, que acredita que “Os outdoors orbitais são a revolução no mercado de comunicações”, de acordo com a porta voz oficial da empresa Inicialmente prevista para 2020, a StarRocket alterou a data da divulgação para 2021 e atualmente busca levantar fundos para que oito horas de publicidade a noite custem U$ 20.000,00. O valor do contrato entre a startup e a PepsiCo não foi divulgado.
Caso seja concretizada, esse tipo de divulgação levanta uma nova discussão dentro do universo da publicidade (apesar da revista Time já ter feito uma divulgação semelhante utilizando drones, porém não a nível espacial): Até que ponto uma empresa pode monopolizar parte do céu no período noturno, impactando pessoas que talvez não tenham interesse em observá-la? Com legislações em muitas das principais cidades do mundo vetando o uso desenfreado de billboards e cartazes, como será o futuro com divulgações no espaço? E para as marcas, o meio ira sobrepor-se ao conteúdo, ou no futuro serão desenvolvidas campanhas que possuam ligação com a divulgação espacial? Essas perguntas parecem estar mais próximas do que imaginamos, e precisam ser respondidas com agilidade a fim de legitimar e organizar esse possível meio de comunicação.
Updater: Estevan Sanches
Reply