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Sua respiração, gravada para sempre, dentro de um saco de pão

A pessoa escolhida para o experimento foi a cantora cubana Omara Portuondo. A respiração da cantora foi “gravada” dentro de um saco de papel e depois reproduzida, mais de 10 mil vezes por dia, na décima primeira Bienal de La Habana, em Cuba, este ano.

“‘Last Breath’ é uma instalação robótica que armazena e circula a respiração de uma pessoa para sempre, entre uma fole e um saquinho marrom de papel. Com cada respiração, a peça gera sons quase inaudíveis da fole, do motor e dos estalos do saco de papel.”

O autor da obra é o artista cubano-canadense Rafael Lozano-Hemmer.

O detalhe: a instalação também suspira randomicamente, cerca de 158 vezes por dia.

Se ficou curioso em saber quem é Omara Portuondo (e como o Update or Die é essa ligação saborosamente inesperada entre temas desconexos), aqui vai um dueto dela com Maria Bethânia, gravada em Belo Horizonte em 2008:

Cujo fôlego, agora, está imortalizado pela arte.

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