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Taxistas: os marqueteiros do UBER

Protestar ou não protestar, eis a questão. Antes de tentar responder essa pergunta, é necessário refletir sobre o crescimento do aplicativo UBER, que conecta motoristas e passageiros por um valor muito mais acessível que os táxis.
Seu crescimento mundial é exponencial e estão deixando os motoristas de táxi sem dormir. Por um lado, a tecnologia está cada vez mais gerando acessibilidade no âmbito do transporte, trazendo melhorias significantes no trânsito e tempo das pessoas que vivem nas grandes cidades. Hoje é possível reduzir o caminho, fugir do trânsito, saber a hora que seu ônibus irá passar naquele determinado ponto, desviar do marronzinho etc. Por outro lado, no caso do UBER, taxistas argumentam que pagam altas taxas para o governo pela simples permissão de circular nas ruas.
Não quero mostrar quem está certo, quero mostrar que o UBER tem um departamento de marketing chamado “taxistas”. Segundo o blog “link” do Estadão, em dias de manifestação, o UBER tem 5x mais downloads que um dia habitual.
De volta à pergunta inicial, vale se aproveitar da mídia para gerar um protesto em favor da proibição do aplicativo ou é melhor ficar quietinho e não divulgar a marca? A resposta dos taxistas nós já temos, mesmo que a maioria não tenha uma consciência pragmática dos seus gritos. Para nós da comunicação, eu questiono: há algo melhor do que grandes canais falarem e gerarem curiosidades sobre nosso produto ou serviço, mesmo que relacionado a um protesto? Se eu fizesse parte da equipe do UBER, com certeza torceria para muitos e muitos protestos e teria um departamento jurídico de primeira linha para a engrenagem continuar funcionando até o fim dos tempos!
Updater: Tiago Souza
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