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The Future 100: as tendências para 2018 em marcas & marketing

A J. Walter Thompson Intelligence realiza todos os anos um compilado de tendências para ficar de olho no ano que está por vir, o The Future 100. Por meio do site deles, o conteúdo pode ser baixado gratuitamente, em PDF.

As tendências para 2018 são divididas em dez tópicos: Cultura, Tecnologia e Inovação, Viagem e Hospitalidade, Brands e Marketing, Comida e Bebida, Beleza, Varejo, Saúde, Luxo e Lifestyle.

Nas próximas duas semanas, vou destacar aqui no UoD o que achei de mais interessante em cada uma das categorias – tanto para o bem quanto para o mal. Abaixo, seguem as tendências na área de Marcas & Marketing.

Brandlessness

Uma onda de novas empresas está oferecendo produtos de qualidade premium para beleza, cuidados pessoas e alimentação com uma fração dos custos dos mesmos produtos, só que de marcas famosas. São itens “etiqueta branca”, sem os custos agregados aos rótulos. Direto de quem produz para quem compra.

O mais legal desses produtos é que eles são, em maioria, orgânicos, não-testados em animais, sem glúten etc. São transparentes, éticos, tem custo-benefício e vão além das marcas e publicidades tradicionais.

Branded audio

Primeiro, fomos apresentados ao Branded Content tradicional. Depois, aos branded vídeos. Agora, é o momento do branded audio, isto é, podcasting e tecnologia de voz chegando às marcas como oportunidades mais “intimistas” de atingirem seus clientes em potencial. “As pessoas respondem a sons de forma profundamente física e emocional, sem necessariamente entender que é o som que está causando isso nelas”, afirma Nick Ryan, compositos, designer de som, artista e especialista de áudio.

O obstáculo das marcas seria a “intrusão”, ou seja, chegar aos seus clientes sem invadir esse meio, que é tão íntimo. Mas, de acordo com pesquisas do “Speak Easy”, do Grupo de Inovação em parceria com o Mindshare, quase 74% de usuários regulares de tecnologia de voz em todo o mundo acreditam que as marcas devem ter vozes e personalidades únicas para seus apliativos, em vez de simplesmente contar com os assistentes nos smartphones.

O Branded Audio, seja através de um podcast ou uma voz assistente, configura-se como uma nova oportunidade para as marcas se conectarem com suas audiências de maneira pessoal e íntima – com cuidado para não interromperem a experiência do usuário.

Publicidade real

Seria a tendência dos sonhos? No The Future 100, esse tópico fala de uma potencial inclinação das marcas a usarem cada vez menos recursos de edição de foto, como Photoshop, para tornar seus modelos impecáveis. O governo francês, por exemplo, tomou uma posição na qual a partir de outubro de 2017 todas as fotos comerciais de modelos que tivessem sido alteradas ou editadas deveriam trazer uma indicação a esse respeito nas imagens. Juntamente com a Itália, Espanha e Israel, a França também atuou em cima do padrão de extrema magreza das modelos profissionais: elas devem fornecer uma nota médica que afirme que elas estão saudáveis, dentro do peso ideal esperado para seus tipos de corpo.

De acordo com a pesquisa “Female Tribes” da JWT, 85% das mulheres do mundo concordam que a indústria deve ser mais realista ao retratar mulheres em seus comerciais e campanhas.

Tais mudanças englobam não só questões de “corpo ideal”, mas também de esterótipo de gênero. “Descrever esterótipos de gênero em anúncios é algo que tem potencial para reforçar como grupos ou indivíduos devem se comportar por causa do seu gênero e isso pode ter um efeito potencialmente nocivo”, declarou Ella Smillie, líder do projeto “Representações, Percepções e Danos” realizado pela Autoridade de Padrões de Publicidade (ASA). Até que enfim!

Updater: Mariana Toledo

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