Vai TÉDIO, vem pessoas.

Costumo acompanhar, diariamente, os textos, post e artigos do Update or Die. Eis que, ontem, eu vi uma chamada para um texto, que me parece ser um projeto bem interessante, o texto do glorioso WAGNER BRENNER, que apresentava os articulistas e já dava o primeiro tema, o tédio.

Logo em seguida veio o artigo do RICARDO CAVALLINI, que de uma forma brilhante, abriu o seu texto dizendo: “Não me lembro de ter sentido tédio nos últimos 10 anos.”

Foi a primeira coisa que eu pensei também, Ricardo – Tamo junto.

Veja bem, a internet tem uma importante função nesta de “acabar” com o tédio, assim como todas as tecnologias que vieram pós internet ou ainda, aquelas que evoluíram depois da chegada da nossa querida interwebz.

Por essa razão, essas tecnologias, nunca saíram do centro da discussão, o que é muito justo.

Mas para mim existem outros responsáveis por essa semi extinção do tédio, que são as pessoas. Sim, as pessoas.

Nós sabemos que existe uma forte corrente de pessoas – de outra geração provavelmente – que tende a dizer que a tecnologia esta afastando as pessoas e deixando as relações mais rasas. Mas sabemos que não é bem assim que a roda gira.

Passamos a maioria do nosso tempo, vago, navegando pelas redes socias e se relacionando com pessoas que, muitas vezes, estão a quilômetros de distancia.

E esse tempo que passamos nós relacionando é, justamente, o que afasta o tédio da nossa vida. Por exemplo, se estamos na espera de uma consulta ou na fila do banco, sacamos logo nossos telefones e vamos conferir a caixa de e-mail, o grupo da família no Whastapp e a mensagem d@ ficante no Facebook ou ainda conferir o novo macth do tinder.E dai nos cabe outro questionamento, até quando, a tecnologia, nos ajuda a nos relacionar e a partir de que ponto ela começa atrapalhar?

Updater: Do Leitor