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Você iria de Havaianas para um carro de Fórmula 1?

Quem acompanha um pouco mais de perto a Fórmula 1, viu que uma das maiores mudanças para esse ano é o tal “Halo”: uma proteção esteticamente questionável bem na frente do piloto, que cerca o cockpit e evita qualquer possível dano direto ao capacete em caso de batida ou capotagem. E como qualquer novidade hoje, ela não foi perdoada nas redes sociais.

Pouco depois do anúncio, dezenas de piadas começaram a circular em grupos de Whatsapp, Facebook e afins. Muitas delas, comparando o novo aparato com as Havaianas, já que o desenho é realmente muito parecido com as clássicas tiras da sandália brasileira.

Poderia passar batido, ou se muito render um post de oportunidade da marca nas próprias redes sociais, mas a brincadeira foi além. Aproveitando o burburinho, a Alpargatas – empresa que controla a Havaianas – simplesmente fechou um patrocínio relâmpago com a equipe Force India. Foi lá e adesivou o Halo com o relevo do chinelo mais famoso do Brasil.

“A ideia veio da própria Havaianas. Eles viram a movimentação nas redes sociais e fecharam a parceria. É muito legal ver uma marca se movimentar assim,  ainda mais em uma oportunidade que tem tudo a ver com ela e com a própria Fórmula 1, que vem investindo para se tornar mais jovem e popular”, comentou Luciana Haguiara, diretora de criação digital da AlmapBBDO – agência que atende o anunciante.

O mais bacana no caso é que a ideia e a execução partiram da empresa, que soube ouvir seu público e a conversação em volta da marca nas redes sociais, teve coragem de investir no case que estava quicando e a agilidade para fazer acontecer (foi menos de uma semana entre o burburinho, o contato com a equipe de F1 e o Grande Prêmio da Austrália, o primeiro do calendário em 2018, já “havaianado”.

À agência, coube correr contra o tempo para ativar o patrocínio nas redes sociais – transformando o chinelo em um “protótipo” de Fórmula 1 (ou a Havaiana com rodas que já tinha virado piada). Um grande exemplo de anunciante criativo e consciente, agilidade de processos, aproveitamento de oportunidade, saber ouvir a voz do público e de parceria entre anunciante e agência. Vale o case.

Updater: Karan Novas

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